O que é branding pessoal? Saiba mais sobre essa estratégia!

Para ajudar você a construir uma boa imagem, neste artigo, explicaremos o que é branding pessoal. Mostraremos também estratégias e razões para criar uma. 

Branding pessoal

Apenas meio segundo. Esse é o tempo que o nosso cérebro leva para formar uma primeira impressão sobre outra pessoa — de acordo com estudos divulgados pela Veja. E se, como diz o ditado, a primeira impressão é a que fica, cuidar do branding pessoal se torna algo de extrema importância. Ainda mais no universo das mídias sociais em que é grande a exposição e visibilidade.

O que é branding?

Em termos gerais, branding é o conjunto de estratégias alinhadas com os valores, posicionamento e propósito de uma marca. Um dos principais objetivos do branding é estimular sensações, além de criar conexões conscientes e inconscientes nos consumidores.

A ideia é que ao lembrar do nome da marca, os consumidores lembrem também das cores, sons, formas, letras e sensações transmitidas pela branding. Dessa maneira, o negócio aumenta as chances de ser escolhido pelo consumidor no momento em que decide com quem se relacionará ou consumirá um produto ou serviço.

Podemos resumir todo o conceito de branding com a definição encontrada no livro “On Branding”, escrito por David Aaker. Segundo ele, a marca representa não só os benefícios funcionais, mas também os emocionais, sociais e auto expressivos do negócio.

Para apresentar a identidade da marca e se conectar com o público-alvo, o negócio:

  • Criar um logotipo;
  • Escolher a fonte;
  • Determinar o discurso e o tom de voz;
  • Inserir os valores;
  • Identificar as pessoas que representarão a marca na publicidade.

O que é o branding pessoal?

Por outro lado, o branding pessoal é a maneira como o profissional gerencia a sua própria imagem e como os outros a observam. Em termos simples, essa prática visa tanto melhorar como moldar o que as pessoas pensam ou falam sobre o profissional. Alguns acreditam que o branding pessoal é a mesma coisa que o marketing pessoal, mas há diferenças.

Enquanto o último foca na forma como a imagem pessoal impacta e se comunica com a audiência, o primeiro se concentra na construção da essência do profissional. Desse modo, todas as estratégias do marketing serão alinhadas com essa essência e repassadas para o público-alvo. Gerando assim, engajamento e conexões emocionais.

Como é feito o branding pessoal?

Um artigo da Forbes citou as palavras de Jeff Bezos — fundador da Amazon. De acordo com o empresário, a “sua marca é o que as pessoas dizem sobre você quando não está na sala”. Aplicando no mundo dos negócios, o branding pessoal é fundamental para conquistar uma boa reputação, fazer os consumidores falarem bem e recomendarem os produtos e serviços do profissional. Mas como conseguir isso? Vejamos a seguir.

Se conheça bem

Para apresentar a verdadeira identidade, é necessário autoconhecimento. Para isso, é preciso identificar os pontos fortes e fracos, interesses, objetivos, propósitos e missões. Depois dessa análise, seria interessante perguntar:

  • Como desejo que as pessoas me conheçam?
  • Que aspectos da minha personalidade gostaria de ressaltar?
  • Qual tipo de postura desejo adotar: um amigo, orientador ou especialista?

Conheça seu público

O próximo passo é estudar o público que deseja se relacionar. O ideal é que tenham um perfil compatível com o do profissional, ou seja, com interesses, gostos pessoais e traços de personalidade parecidos.

Com base nessas informações, fica mais fácil alinhar os objetivos da marca com os da audiência. Além disso, é possível também adaptar a linguagem dos conteúdos que serão publicados, o design e as ações a serem implementadas.

Escolha os canais de comunicação

Para divulgar a branding pessoal no canal certo, será necessário descobrir as mídias que os consumidores frequentam. Ao identificar os canais adequados, pesquise sobre o tipo de linguagem, formatos de conteúdos e horários que as publicações obtêm um bom número de visualizações e engajamentos. É importante também ter um site, blog e perfil nas redes sociais.

Por outro lado, no mundo offline, as interações podem ser feitas em eventos, palestras, encontros de profissionais ou lançamentos de produtos de uma marca. Nesses ambientes, vale a mesma regra aplicada nas mídias sociais: cuide da aparência, linguagem e da postura que deseja passar para as pessoas.

Defina sua marca pessoal

Depois de realizar os passos anteriores, chega à etapa fundamental: a definição da marca pessoal. Para isso, serão reunidos os dados, pesquisas e conhecimentos adquiridos. Em seguida, são criadas as estratégias para o branding pessoal. No entanto, alguns precisam de ajuda especializada para atingir esse objetivo.

Existem profissionais (como o personal branding) e agências que realizam todo o processo de criação da marca pessoal. Por outro lado, se o desejo for construir uma branding pessoal por conta própria, uma boa dica é assistir a vídeos sobre o tema. Uma segunda sugestão é fazer cursos presenciais ou a distância. No geral, são de curta duração, ensinam técnicas e estratégias valiosas.

 

Por que fazer um branding pessoal?

Existe uma frase que diz: “quem não é visto, não é lembrado”. Isso é uma grande verdade. No entanto, o simples fato de ser notado não significa aceitação por parte do observador, concorda? Como dito nos tópicos anteriores, o branding pessoal ajuda não só a aparecer, mas também a criar a imagem certa. Mas como conseguir isso? Vejamos algumas dicas.

Maior destaque no mercado

Uma das grandes razões para fazer uma branding pessoal é se destacar entre pessoas que oferecem o mesmo tipo de conteúdo, produto ou serviço. Isso acontece porque o profissional exibe a sua personalidade nas estratégias, bem como se apresenta de uma maneira que agrada o público-alvo.

Como a construção e manutenção da marca pessoal exige uma contínua pesquisa sobre o perfil da audiência, o profissional sempre fica atualizado com as mudanças comportamentais dos consumidores e tendências de mercado. Gerando ainda mais destaque para a sua branding pessoal.

Aumento de confiança

Com o tempo, o branding pessoal fará o público conhecer bem os valores, propósitos, missões e competências do profissional. Esse tipo de conhecimento impulsiona a credibilidade e a confiança da audiência na marca pessoal. Dessa forma, é possível até mesmo virar um grande influenciador no mercado em que atua.

Quando todos esses resultados positivos acontecem, o profissional pode esperar o aumento da base de clientes, engajamentos com as ações nas mídias sociais, oportunidades de formar parcerias estratégicas e possibilidades de captar recursos financeiros de investidores.

Mais oportunidades

Falando sobre a marca pessoal voltada para o ambiente digital, o profissional ganha grandes oportunidades de negócios. De acordo com o estudoDigital 2021 — Global Overview Report”, publicado pela Hootsuite, a internet tem mais de 4 bilhões de usuários (59,5% da população mundial).

Nas redes sociais, o número de usuários ativos também ultrapassou a marca de 4 bilhões (53,6% da população mundial). Nesse “mar de gente”, uma marca pessoal bem direcionada, consegue impulsionar os lucros, visualizações e consumidores.

Já no ambiente offline, uma boa personalização ajudará a conquistar espaço entre empreendedores, por exemplo, de lojas físicas. Sendo assim, é possível firmar parcerias para a divulgação de produtos e serviços da marca nesses estabelecimentos.

O livro “Personal Branding — construindo sua marca pessoal”, do autor Arthur Bender, usa uma metáfora interessante: “ou você é o medicamento da marca ou o genérico comprado apenas por causa do preço baixo”. É claro que ninguém quer ser a segunda opção. Então, o melhor a fazer é investir na branding pessoal.

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