Como funciona a Teoria da Resposta ao Item do Enem?

Como funciona a Teoria da Resposta ao Item do Enem?

 Entenda como funciona a nota do Enem e descubra como montar uma estratégia de resolução para garantir melhores resultados!

Você já se perguntou como funciona a nota do Enem? Será possível identificar quais questões priorizar para garantir uma nota mais alta? Se entrar na faculdade é um dos seus sonhos, entender as provas e os sistemas de correção é fundamental.

A pressão e o estresse durante as provas e vestibulares é muito grande! E mesmo após fazê-las, ainda temos que lidar com a ansiedade pelos resultados. Comparamos nossas respostas com as dos colegas e com o gabarito, mas ainda permanecemos inseguros.

Portanto, conhecer o método de correção das questões do Enem, a chamada Teoria da Resposta ao Item (TRI), é uma importante vantagem para conquistar uma nota mais alta

Quer entender como funciona a nota do Enem? Continue lendo para descobrir!

Por que é importante saber como funcionam as notas do Enem?

O Enem é aplicado para milhares de estudantes em todo o Brasil todos os anos. Assim, temos um grupo muito diverso de candidatos que precisam ser ordenados de acordo com algum critério para seleção.

Logo, entender como funciona a nota do Enem é muito importante, pois possibilitará que você otimize sua forma de fazer a prova, identificando quais questões priorizar. 

Calma que eu explico melhor a seguir!

O que é TRI?

A Teoria da Resposta (TRI) é o método utilizado na elaboração da prova que permite classificar os candidatos de forma eficiente. Afinal, uma prova da proporção do Enem precisa testar conhecimentos diversos de modo a ordenar os candidatos em várias categorias de notas.

Mas como o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (INEP), responsável pela realização da prova, consegue fazer isso? Antes de mais nada, a prova deve cumprir os seguintes requisitos:

  • Dificuldade: as questões devem apresentar diferentes graus de dificuldade, afinal a prova não pode ser tão fácil a ponto de todos conseguirem gabaritar, nem tão difícil que ninguém consiga resolver.
  • Consistência: a prova deve ter uniformidade em suas edições. Assim, caso um candidato faça a prova por dois anos seguidos, é possível mensurar sua evolução, bem como classificar as escolas ano a ano.
  • Temas: as questões devem versar sobre diversos assuntos, para que não sejam enviesadas para algum tipo específico de informação, conhecimento ou habilidade. 

Mas como o TRI se aplica ao Enem e como saber como ele funciona pode ser uma vantagem estratégica para você? Siga para o próximo tópico para descobrir!

Como essa teoria se aplica ao Enem? 

Em 2009, o Enem foi reformulado e passou a ter o formato atual: 180 questões objetivas e uma proposta de redação, em 2 dias de prova. Os cadernos de questões passaram a ser elaborados da seguinte forma:

  • Algumas questões fáceis para que todo mundo possa responder. Nestas questões, de 80% a 90% dos candidatos assinam as opções corretas;
  • Várias questões medianas para que os candidatos pontuem o suficiente para diferenciá-los, porém minimizando o fator sorte. Pois, em uma questão qualquer, com 5 opções de escolha, temos 20% de chances de acertar chutando;
  • Algumas questões difíceis, as quais apenas um pouco mais de 20% dos candidatos conseguem acertar – aqueles que chutaram e acertaram por acaso, mais aqueles que de fato sabiam a resposta.

Consequentemente, o esperado é que um candidato que acerte as questões difíceis, também acerte as mais fáceis. Caso contrário, seu resultado não será coerente e o algoritmo de correção reconhece que o candidato pode ter acertado ao acaso, e a questão valerá menos.

Portanto, a dica é: priorize as questões que você julgar mais fáceis. Não gaste muito tempo numa questão difícil, pois mesmo acertando, sua nota nesta questão será reduzida caso você não acerte as mais fáceis. 

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