Como é a relação entre Psicologia e Tecnologia

Você sabe como a Psicologia e Tecnologia podem se tornar aliadas no equilíbrio da saúde mental? Leia nosso texto e descubra!

A pandemia do novo coronavírus já pode ser classificada como o maior desastre biológico da história mundial. O estado permanente de perigo e preocupação, reflete-se também no aumento dos casos de transtornos psicológicos, como ansiedade e depressão. 

Nesse meio tempo, descobrimos que as videochamadas online possibilitam não apenas matar as saudades da família e amigos, mas também cuidarmos da nossa saúde. Para se adaptar à nova realidade, os laços entre Psicologia e Tecnologia foram fortalecidos. 

Se anteriormente o foco era os efeitos nocivos do excesso do uso de celulares, redes sociais, jogos virtuais, agora essas ferramentas ganharam um significado totalmente novo. Quer entender melhor? Continue lendo!

Como a Psicologia evoluiu com os anos?

A Psicologia foi consolidada enquanto ciência recentemente, nas primeiras décadas do século XX. Desde sua legitimação, a profissão nunca deixou de evoluir, investigando novas técnicas e formatos para atender a demanda dos pacientes e as transformações psicossociais. 

Na “era dos profissionais 4.0”, psicólogos não deixaram de se reinventar e, assim, Psicologia e Tecnologia estreitaram sua relação. Graças aos avanços tecnológicos, surgiram novas oportunidades profissionais, benéficas aos profissionais e aos pacientes. 

Veja a seguir!

Psicologia x Tecnologia 

A aplicação de recursos tecnológicos sempre foi polêmica nos debates científicos da psicologia. No Brasil, sempre existiu certa resistência ao atendimento psicoterapêutico virtual, porém esse cenário tem se alterado rapidamente.

Desde que o Conselho Federal de Psicologia baixou a Resolução CFP 006/2000, instituindo a Comissão Nacional de Credenciamento e Fiscalização dos Serviços de Psicologia pela Internet, observamos uma preocupação crescente de acompanhar a tendência mundial do uso da tecnologia. 

Embora seja compreensível a cautela do órgão regulador da profissão, a relação entre Psicologia e Tecnologia marcha em ritmo acelerado. Como consequência, é imperativo regulamentar os serviços psicológicos realizados por plataformas de comunicação à distância, sobretudo atualmente.

Tecnologia ajudando na Psicologia

Apesar dessa resistência que comentamos no tópico anterior ter sido uma realidade por muitos anos, a pandemia do Covid-19 estimulou a incorporação de tecnologias no atendimento psicológico.

Hoje, as sessões de terapia remotas não causam mais estranhamento. Os psicólogos têm investido na busca do conhecimento necessário para oferecer um serviço em ambiente virtual, tão efetivo quanto o presencial.

Por esses motivos, nunca foi tão importante o profissional manter-se atualizado e atento às tendências da psicologia e tecnologia. Afinal, a Psicologia 4.0 já é uma realidade! Seja você um estudante de psicologia ou um profissional atuante na área, fique atento a este tópico.

O que é Psicologia 4.0?

A Psicologia 4.0 é a racionalidade resultante da implementação de tecnologias inovadoras na administração da clínica e no atendimento psicoterapêutico, seja ele presencial ou virtual.

Os softwares de gerenciamento dos negócios já são amplamente utilizados nas clínicas. Mas, o uso de programas de computadores na coleta e avaliação de informações emocionais e cognitivas dos pacientes  ainda é recente. Utilizados para vincular dados aos diagnósticos, eles agilizam e otimizam o tratamento.

Vale destacar aqui a chamada “psicologia dos jogos”, que tem apresentado ótimos resultados. 

Com a aprovação do CFP, jogos com fins terapêuticos vem sendo aplicados por psicólogos, facilitando a aproximação com o paciente e estimulando-o a enfrentar seus desafios pessoais

Além disso, outros métodos e equipamentos também podem ajudar na produção de diagnósticos confiáveis, sem comprometer a eficiência e a ética. As técnicas de terapia cognitivo-comportamental (TCC) também tem alcançado ótimos resultados ao utilizar a realidade virtual para otimizar os tratamentos. 

Imagina substituir o velho divã por óculos capazes de simular a realidade e interações sociais?

Até mesmo redes sociais, como o Twitter e o Instagram, podem ajudar. Essas redes criam algoritmos que detectam postagens que apresentam expressões típicas de depressão ou pensamentos suicidas. A partir disso, direcionarão a esses usuários conteúdos voltados à importância de buscar ajuda profissional.

Em paralelo, o uso de aplicativos voltados à saúde mental também ganhou mais espaço. Apps que propõem exercícios de meditação e respiração estão cada vez mais populares. Embora essa alternativa não substitui a terapia, ela pode ser útil no processo de autoconhecimento, no controle da ansiedade e do estresse. 

Enfim, esses são apenas alguns dos métodos utilizados no contexto da Psicologia 4.0 e que podem melhorar o desempenho nos consultórios. De fato, aprimoramento desses instrumentos fortalece o vínculo entre o psicólogo e o paciente, fomentando a confiança mútua e ampliando a eficiência terapêutica. 

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Apesar de estarmos em período muito triste da nossa história, os momentos de crise também são muito propícios a inovações e a criatividade. Esperamos que este texto tenha dado uma perspectiva mais positiva quanto a profissão do psicólogo e sua atuação no futuro.

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